passados

Gosto do meu silêncio.
Gosto do que conquistei.
Mas este fim de semana quis perceber até que ponto o meu passado  fazia sentido na minha vida.
Tencionei realmente perceber se vale apena a riscar com quem conheces ou começares a dar te a quem nunca te conheceu.
Foi estranho o encontro com ele tão estranho que se me perguntassem se quero estar com ele a resposta é direta NÃO.
Fiquei triste?
Não,acho que quando estas fiel aos teus ideais não faz sentido contradizer só pelo o valor materialista neste caso.

Tu N.D.

Tentei mas não consegui...
Tentei e não gostei.
Foi estranho...
Tudo!

Es Tudo

Saudades de colocar a escrita em dia, saudades de ouvir este barulho, saudades deste tempo que tinha de me sentar e confortavelmente teclar sem nenhuma razão nem razão nenhuma...

Desta vez talvez tenha uma razão, a minha solidão...
Sinto falta de alguém que não sei bem, ainda, na verdade gostava que aquela mente fosse diferente, mas para isso tinha que mudar e eu gosto dele assim, com aquele feitio de mil e uma coisas complicadas, gosto dele assim, fora do meu alcance, algo que queria mas dificilmente tenho...

O meu medo, é de colocar os pés pelas mãos nalguma palavra que lhe transmito...
Inicialmente só o queria "comer", confesso, sabes quando olhas para alguém e imaginas mil e uma coisa e sorris enquanto fazes, mas depois quando desces ao mundo real e percebes que tudo não passa de um pensamento, de uma vontade de um desejo, algo que não vale a pena tentar se depois sabes que não o aguentas...

Mas confesso mais uma vez, eu acredito que o tempo me mostre que ele é o "tal" eu acredito que nada acontece por acaso e acredito mais ainda que existe um sentimento silencioso mutuo, é estranho mas muitas vezes aqueles olhos são muito mais sinceros do que qualquer atitude, aquela postura muitas vezes dizem muito mais do que a própria boca diz, a verdade que a linguagem corporal muitas vezes diz nos o que não queremos dizer, os olhos falam o que não queremos falar, as expressões muitas vezes manifestam se sem nos aperceber, eu também não queria, mas já o querendo...

O tempo? Faz me acreditar que sim...

Eu deixo nas mãos Dele ...

Receio afastar lhe, caminho mais devagar que uma lesma, não quero tropeçar, mas também não quero cair, fico feliz sendo tua Amiga mas ficaria mais Feliz que além disso tivesse tudo o que tens de tão puro para dar e não sabes, és tão TU e eu estou a adorar conhecer te...

Nada acontece por acaso e o tempo é meu melhor Amigo...

Eu acredito que sim...

És tu tão tu

Tenho saudades quando não estás. ..
Sou um ser tão sozinho que muitas vezes quando estou acompanhada desejo estar sozinha...
E quando estou contigo desejo que sejas tudo o que não fui, dou te tudo o que não tive, e que sejas sempre tu no registo que acho que te identificas

... e o teu lado da cama só é preenchido contigo... ao meu lado é teu...até quando?Não sei,diz me tu.... receias ter mais um ano talvez porque todos te colocam a maior responsabilidade de uma vida, escolheres. ...

Que vida estranha que escolhi para ti, culpo me todos os dias quando falho contigo. Sinto me tão insegura como uma falhada... as vezes até sinto que não mereço ser tua mãe. ... mereces alguém que sorria te todos os dias. Desculpa piolho

Sinto saudades do teu respirar

desabafos da 00

As vezes era importante não nos calarmos e naquela altura que nos julgam deitar tudo o que nos revolta, tudo o que esta cá dentro anos e anos...e dizer assim sem qualquer receio de magoar... as verdades doem, é o que dizem...

Depois a consciência fala mais alto, e o quando nos chamam de arrogantes, é mesmo porque não queremos magoar ninguém...

Cada um sabe de si, eu diria que mesmo nós as vezes pouco sabemos de nós, as vezes tentamos que tudo corra bem, como planeamos e uma situação ou outra descontrola tudo, mesmo quando não estamos a espera, as coisas não correm como nós gostávamos...

É tão fácil dizer "eu nunca fiz", quando na verdade "largou nos" na primeira oportunidade que teve, a mim, mal fiz os 9 anos, sim, 9 anos cheios de carinho materno, 9 anos a dormir a acordar a partilhar toda a minha fase de criança com o cheiro de mãe, trabalhava com ela, ajudava a, a sacudir naquela altura os apagadores cheios de giz, escrevia centenas de coisas nos quadros pretos, brincava ao querer ser professora, adorava partilhar o meu trmpi com ela, aperfeiçoava a minha maneira perfeccionista de ser, daí ter acabado a primária aos 9 anos.

Na verdade era uma menina mimada, sempre debaixo da saia da mãe, não conhecia outro lugar sem ser aquele, no meio entre a minha mãe e a minha mãe...

Assim, que "cresci" juntei me a pessoa que mais confio, que mais me irrita e que mais amo, a mana, juntas só nós sabemos o que era dormir naquele quadrado, o que era ver o que se passava naquele andar, atitudes desconhecidas nos meus olhos, sem conforto, nem carinho, sem nenhuma explicação sem ninguém simplesmente a apoiar me.
A mana naquela altura uma adolescente revoltada, que pouco queria saber de mim, gostava de marcar a diferença e ignorar a minha existência, ambas arranjamos uma maneira de nos defender, do que não gostávamos, basicamente TUDO!

Mas pouco importava, as visitas a casa eram feitas ao fim de semana, era como fosse o melhor de tudo, mas rapidamente acabava, domingo lá íamos nós no autocarro bem antes das 18h para que não chegássemos atrasadas para o jantar, o caminho era feito entre lágrimas e soluços, entre pensamentos e silêncio, o que se passaria na minha cabeça naquela altura? Como  é que eu me comportaria naquele mundo que pouco ou nada conhecia?

Foi assim anos, anos a engolir, anos a digerir, anos a suportar, anos a tentar sorrir e anos a esconder o que sentia de verdade, nunca existiu uma pergunta nunca existiu uma palavra amiga, nunca existiu uma explicação, nunca existiu uma preocupação apenas um "porque tem que ser, assim..."

E hoje, quando tento estar presente na educação do meu filho, quando tento que ele perceba que a vida não é um mar de rosas, e para que ele tenha X eu não tenho o Y, ou não temos o Z, sou julgada, acha que ele é uma criança... quando eu conscientemente sei que a minha vida esta numa fase de transacção complicada, e que não  consigo conciliar muitas coisas que ele ha de precisar, quando explico lhe, diz me que não devo, quando penso muitas vezes que ele com o pai ficaria melhor, estou errada! Deixar lhe com o pai,alguém que esta presente na vida dele desde sempre, sou julgada? Óbvio que nunca faria, mesmo que tivesse vontade não tinha coragem,assim vice versa, mesmo que tivesse no fundo existia uma luz só para manter o meu filho comigo.

Sei que muitas vezes falo muito, sei que muitas vezes deveria falar e muitas outraa ficar calada, não sei o dia de amanhã mas sei que hoje ele sabe que existe sacrifícios e eu faço os para sermos Felizes. (ponto).

Então, mas quem esta certa?

Não atires pedras quando na verdade também tens telhados de vidro...

Observa, que a minha insegurança veio de algum lado e eu não quero que o meu filho passe NUNCA  O QUE EU PASSEI (ponto).