Coisas que não podem acontecer

Sim, passo a explicar o porquê de me sentir assim...

Hoje segunda feira, dia de pimpolho, dia de matar toda esta saudade que insiste em existir...
Não cheguei a tempo de ir buscá lo a escola, por isso fui a voar até a casa da mãe...beijos e abraços, milhares de palavras e a fugir ao verdadeiro assunto:

O pescoço todo cheio de "betadine", de novo aquelas brincadeiras de apertar o pescoço, começaram de novo, tanto lhe pedi para que quando isso acontecesse não voltasse a fazer o mesmo e fosse ter com alguém mais velho para os repreender, mas não, fez o que o pai disse, defendeu se, o amigo deu lhe um pontapé e ele assim o retribuiu, o amigo apertou lhe o pescoço de tal modo que ficou com sangue pisado, com as marcas das unhas, e apenas o largou porque tinha tocado...fervi, suspirei, interroguei me, senti um calor frio, a pensar se aquele toque não tivesse existido, a verdade que aqueles minutos de pensamentos, transformaram se em horas de decisões....

Tentei perceber o que se passou e que atitude a Professora tivera neste caso, óbvio castigo ao causador das marcas...e recado na caderneta, breve simplesmente fez com que aquele problema, fosse apenas um problema,  mas a verdade é o que não sai da minha mente é que senão existisse aquele toque de campainha?

Como pode uma Professora banalizar algo que é grave, algo que poderá ser grave amanhã ou depois?

Sinceramente, sei que são crianças, sei que as coisas acontecem e que muitas vezes existem brincadeiras, que se magoam, que se parte uma perna, um braço, a correr, a empurrar, um pontapé sei lá tanta coisa, mas o que é certo é que um aperto de pescoço não existe volta a dar, se for de uma forma certa os minutos podem ser poucos, e o auxilio pode já nem fazer sentido...

Estou revoltada com estas coisas, revoltada com esta situação...
Não sei o que faça, sim falarei com a professora, mas será suficiente?Sinto que ela pouco se importa e o que é certo sendo no intervalo ou na escola, a responsabilidade é da Professora, e o que é certo é que ela não teve o melhor comportamento como responsável, no mínimo deveria ter ligado e explicado o que se tinha passado, afinal nenhuma mãe ou nenhum pai, gosta de chegar a casa e ver o seu filho com uma "coleira" no pescoço, em alguns espaços a sangrar..

Depois tem um pai que só tem tomates para me responder e irritar me, contei lhe a espera de um apoio  e que ambos fossemos falar com a professora e as únicas coisas que ele conseguiu dizer, foi que o piolho tem que contar tudo à professora do que se passa e que ela não pode fazer nada, revoltou me mais ainda...Sim sei que não pode fazer nada, então vamos deixar andar como nada se tivesse passado...

Tirei fotografias e se o comportamento da Professora não for o adequado a situação, sim vou tomar providências, e mesmo que não seja para o bem estar do meu filho, é pelo o menos pela a segurança de todos os alunos que ali frequentam, com tantas auxiliares, as coisas acontecem por acaso...

Aqui fica apenas um à parte, a minha mãe é auxiliar há 30 anos e ela nunca presenciou nada deste sentido, tanto como alunos e principalmente com o comportamento da professora.

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